O Brasil possui em torno de 170 milhões de hectares de pastagens nativas e cultivadas que ocupam aproximadamente 20% do território nacional, sendo que o pasto é exclusivamente responsável por quase 90% da produção de carne bovina consumida no país. (FRANCISCO; BONFIM-SILVA; TEIXEIRA, 2017).

Para que o animal venha a expressar seu potencial genético para ganho em peso, torna-se essencial que suas exigências em proteína, energia, minerais e vitaminas sejam atendidas. Sob condições exclusivas de pastagens e apenas mistura mineral, normalmente, o desempenho animal é limitado seja por falta de energia e/ou falta de proteína (FREITAS FILHO; RIGO, 2011).

Essa diminuição na qualidade da pastagem reflete negativamente na digestibilidade da matéria seca (MS) e no consumo de forragem pelos animais.

Logo, a suplementação durante o período de seca torna-se uma estratégia ainda mais importante.

Já no período das águas a suplementação se torna essencial para potencializar o ganho de peso diário dos animais, pois eles recebem via suplemento um aporte nutricional maior atendendo as exigências para ganhos superiores. A suplementação proteica tem sido recomendada para melhorar a utilização de forragem (MORAIS et al., 2013), com a prioridade de atender às exigências nutricionais de microrganismos ruminais (RIBEIRO et al., 2011).